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 Mitologia Greco-Romana

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Voxnot
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MensagemAssunto: Mitologia Greco-Romana   Mitologia Greco-Romana Icon_minitimeQui Fev 14, 2008 8:56 pm

Seguindo o planejamento do tópico sobre Mitologia, venho a vós trazer o conteúdo sobre a Mitologia Greco-Romana.
Sem mais delongas:

Índice

* Introdução
* Mitologia Greco-Romana
* Seres e Monstros Relacionados
* Dados Bibliográficos


Introdução


Tibia não é apenas um jogo com uma história, tudo tem fundamentos, o jogo Tibia foi criado baseado nos monstros das varias mitologias, sendo a grega uma delas.
E para conhecer os monstros é primeiro necessário conhecer o passado, para poder absorver de uma forma mais eficaz o conteúdo sobre os mesmos.
O que isto tem Haver com Tibia?
Você prestou atenção no que acabara de ler? Se não, leia de novamente.
Quero apenas trazer a vocês, um conhecimento mínimo sobre o assunto, podendo após a leitura ver o Tibia de uma forma diferente, observando as comparações e erros relacionados ao mesmo.
Boa leitura.

Mitologia Greco-Romana


Os gregos acreditavam que a Terra fosse plana e redonda, e qu seu país ocupava o centro da terra, tendo como ponto central o monte Olimpo, a moradia dos deuses, ou Delfos, tão famoso por seu oráculo.
O disco circular da terra era atravessado de leste a oeste e dividido em duas partes iguais pelo Mar, como chamavam o Mediterrâneo, e sua continuação, o Euxino, os únicos mares que conheciam.
Ao redor da terra corria o Rio-Oceano, cujo curso seguia do sul para o norte na parte ocidental da terra, e na direção oposta na parte oriental. Seu curso constante, de correnteza equilibrada, não era perturbado por chuvas pesadas ou tempestades. O mar e todos os rios da terra recebiam dele suas águas.
O lado setentrional da terra era supostamente habitado por uma raça feliz, chamada de Hiperbóreos, que viviam numa felicidade eterna e em permanente primavera para alem das montanhas majestosas, de cujas cavernas sopravam os constantes ventos do norte que faziam tremer de frio os habitantes da Hélade (Grécia). Seu país era inacessível por terra e por mar. Viviam livres de doenças, da velhice, do trabalho e da guerra.
Na parte meridional da terra, próximo da corrente do oceano, vivia um povo tão feliz e virtuoso quanto os hiperbóreos: os etíopes. Eram tão favorecidos pelos deuses que, às vezes, se dispunham a deixar suas moradas no Olimpo para compartilhar seus sacrifícios e banquetes.
No lado ocidental da terra, às margens do Rio-Oceano, havia um lugar venturoso conhecido como os Campos Elíseos, para onde os mortais privilegiados pelos deuses eram transportados, sem ter provado o sabor da morte, a fim de desfrutarem as bem-aventuranças da imortalidade. Essa região feliz eram também conhecida como os Campos Afortunados ou Ilhas dos Abençoados.
Como vemos, os gregos das primeiras eras sabiam muito pouco ou quase nada sobre a existência de outros povos além daqueles que habitavam as regiões ao leste e sul do seu país, ou perto do litoral Mediterrâneo. A imaginação deles povoava de gigantes, monstros e feiticeiros, toda a parte ocidental do mar, enquanto colocava em volta do disco terrestre, que certamente consideravam de extensão reduzida, nações que desfrutavam de privilégios especiais dos deuses, que as abençoavam com prosperidade e longevidade.
Supunha-se que a Aurora, o Sol e a Lua nasciam do lado oriental do oceano, e que caminhavam iluminando deuses e homens. Também as Estrelas nasciam e se unham na corrente do oceano, exceto as que formavam a constelação da Ursa e outras próximas. Ali, o deus-Sol embarcava num bote alado, o qual o conduzia pela parte setentrional da terra até o nascente, de onde voltaria a subir.
A morada dos deuses era o topo do monte Olimpo, na Tessália. Um portal de nuvens, vigiado pelas deusas chamadas Estações, se abria para dar passagem aos imortais a caminho da terra e para recebe-los em seu regresso. Os deuses possuíam moradas separadas; mas todos compareciam ao palácio de Júpiter, quando convocados, onde também se apresentavam os deuses que costumavam morar na terra, nas águas ou debaixo da terra. Era também no grande salão do palácio do rei Olimpo que os deuses se deliciavam com Ambrósia e néctar, sua comida e bebida. O néctar era servido pela adorável deusa Hebe. Ali tratavam de assuntos relativos ao céu e à terra. Enquanto bebiam o néctar, entretinham-se ao som dos acorde musicais da lira de Apolo, deus da música, tendo por acompanhamento a voz afinada das musas. Quando o sol se punha, os deuses se retiravam para dormir em suas respectivas moradas.
As túnicas e outras peças do vestuário das deusas eram tecidos por Minerva e pelas graças, e tudo que fosse de natureza sólida era feito de metais variados. Vulcano era arquiteto, ferreiro, armeiro, construtor de carros e artista de todas as obras do Olimpo. Construía as moradas dos deuses com bronze, confeccionava para eles sapatos de ouro, com os quais podiam andar sobre as águas e sobre o ar e moverse de um lugar ara o outro na velocidade do vento ou ate mesmo do pensamento. Também calçou de bronze os corcéis celestiais, que puxavam as carruagens dos deuses pelo céu ou sobre as águas do mar. Era capaz de dar movimento próprio a tudo que inventava. Desse modo, as tripodes (cadeiras e mesas) podiam se deslocar para fora dos salões celestiais. Chegou a dotar de inteligência as servas de ouro que fez especialmente para servi-lo.
Júpiter (Zeus), embora chamado de pai dos deuses e dos homens, teve um principio. Era filho de Saturno e Réia, que pertenciam a raça dos titãs, filhos da Terra e do Céu, que surgiram do Caos.
Existe uma cosmologia, isto é, história da criação, segundo a qual a Terra, Érebo e o Amor foram os primeiros seres. O amor nasceu do ovo da noite, que flutuava no caos. Com sua flecha e sua tocha atingia e animava todas as coisas, gerando vida e alegria.
Saturno e Réia não eram os únicos titãs. Existiam outros cujos nomes eram Oceano, Hiperíon, Jápeto e Ofíon, do sexo masculino e Têmis, Mnemósina e Eurínome, do sexo feminino. Esses eram os deuses primitivos, cuja soberania mais tarde transferida para outros deuses. Saturno cedeu lugar a Júpiter, Oceano a Netuno e Hiperíon a Apolo. Hiperíon era o pai do Sol, da lua e da Aurora. É portanto, o deus-Sol original, e é sempre descrito com beleza e esplendor, mais tarde atribuídos a Apolo.
Ofíon e Euríonome reinaram no Olimpo ate terem sido destronados por Saturno e Réia.
As descrições atribuídas a Saturno não eram tão coerentes. Para alguns, o seu reino foi considerado a idade da inocência e da pureza; mas para outros é descrito como um monstro que devorava seus próprios filho. Júpiter, contudo, escapou a esse destino, e quando cresceu casou-se com Métis (Prudência), a qual preparou uma poção para Saturno, que o fez vomitar os filhos que engolira. Júpiter, juntamente com seus irmãos, revoltara-se contra Saturno e seus Irmãos, os titãs. Os titãs foram derrotados. Alguns deles foram aprisionados no Tártaro e os demais receberam outros tipos de castigo, Atlas foi condenado a sustentar o céu em seus ombros.
Uma vez Saturno destronado, Júpiter e seus irmãos, Netuno (Poseidon) e Plutão (Dis) dividiram entre si os domínios. Júpiter ficou com o céu; Netuno, com o oceano, e Plutão com o reino dos mortos. A terra e o Olimpo eram propriedades comuns. Júpiter tornou-se rei dos deuses e dos homens. Sua arma era o trovão, e usava um escudo chamado Égide, feito por Vulcano. A águia era sua ave favorita e carregava os seus raios.
Juno (Hera) era a esposa de Júpiter e a rainha dos deuses. Íris a deusa do arco-iris, era sua sera e mensageira. O pavão era sua ave predileta.
Vulcano (Hefesto), o artista celeste, era filho de Júpiter e de Juno. Nascera coxo e sua mãe ficou tão desgostosa ao vê-lo que o atirou para fora do céu. Outra versão diz que Júpiter dera-lhe um pontapé por ter tomado o partido da mãe numa briga entre eles. Sendo assim, a deficiência de Vulcano seria conseqüência da queda a qual demorou um dia inteiro, terminando na Ilha de Lenos, que daí em diante, para ele, passou a ser considerado sagrada.
Marte(Ares), o deus da guerra, era também filho de Júpiter e de Juno.
Febo (Apolo), o deus dos arqueiros, da profecia e da musica era filho de Júpiter e de Latona, e irmão de Diana (Ártemis), Febo era o deus do sol, assim como Diana, sua irmã, era a deusa da lua.
Vênus (Afrodite), a deusa do amor e da beleza, era filha de Jupiter e de Dinoe. Uma outra versão diz que Vênus nasceu da espuma do mar. Zéfiro a fez flutuar sobre as ondas ate a ilha de Chipre, onde foi acolhida e vestida pelas Estações e depois conduzida à assembléia dos deuses. Todos ficaram encantados com sua beleza, e a pediram em casamento. Júpiter concedeu-a a Vulcano, em sinal de gratidão pelo serviço que este prestara, forjando os raios. Dessa maneira, a mais bela das deusas ficou sendo a esposa do menos favorecido dos deuses. Vênus possuía um cinturão bordado, chamado cestus, o qual tinha o poder de inspirar o amor. Suas aves favoritas eram os cisnes e os pombos. As plantas consagradas a ela eram a rosa e o mirto.
Cupido (Eros), o deus do amor, era filho de Vênus, e seu companheiro constante. Armado com arco e flechas, atirava as flechas do desejo no coração dos deuses e dos homens. Havia também uma divindade conhecida como Antero, algumas vezes apresentada como o vingador dos desprezados no amor e, outras vezes, como o símbolo do amor recíproco. Contava-se a seguinte lenda a seu respeito: Vênus foi queixar-se a Têmis que seu filho Eros continuava sempre criança. Têmis disse a ela que isso ocorria porque Eros se sentia sozinho. Se tivesse um irmão, cresceria rapidamente. Pouco depois nasceu Antero, e Eros imediatamente começou a crescer em estatura e força.
Minerva (Palas Atená), a deusa da sabedoria, nasceu de Jupiter, sem ter tido mãe. Saiu da cabeça dele, completamente armada. Seu pássaro favorito era a coruja. A planta a ela dedicada era a oliveira.
Mercúrio (Hermes) era filho de Júpiter e Mais. Era o deus do comércio, das lutas e outros exercícios olímpicos, e ate mesmo furto; enfim, tudo que demandasse habilidade e destreza. Era o mensageiro de Júpiter, e usava capacete e calçados alados. ,Trazia em mãos um bastão entrelaçado por duas serpentes, denominadas caduceu.
Atribui-se a Mercúrio a invenção da lira. Tendo um dia encontrado uma tartaruga, pegou-lhe o casco, perfurou as extremidades opostas, passou cordas de linho ataves desses orifícios, e o instrumento estava completo. Possuía nove cordas, em homenagem às nove musas. Mercúrio deu a lira a Apolo, recebendo em troca o caduceu.
Ceres (Demeter) era filha de Saturno e Réia. Teve uma filha chamada Prosérpina (Perséfone), que mais tarde se tornou esposa de Plutão e rainha dos mortos. Ceres era a deusa da agricultura.
Baco (Dioniso), deus do vinho, era filho de Júpiter e Sêmele. Representava não apenas o poder embriagador do vinho, mas também suas influências benéficas na sociedade, de maneira que era considerado legislador, promotor da civilização e amante da paz.
As musas, deusas da musica e da memória, eram filhas de Júpiter e Mnemósina (Memória). Eram nove, e cada uma delas era destinado um ramo especial da Literatura, da Ciência e das Artes. Calíope era a musa da poesia épica; Clio, da história; Euterpe, da poesia lírica; Melpomene, da tragédia; Terpsícore da dança e do canto; Érato, da poesia amorosa; Polimnia, da poesia sacra; Urânia, da astronomia; e Tália, da comédia.
As três graças eram as deusas dos banquetes, das danças e todo tipo de entretenimento e arte.
Também as parcas eram três: Cloto, Láquesis e Átropos. Seu ofico consistia em tecer o fio do destino humano. Eram armadas com tesouras, com as quais tinham o poder de cortar esse fio quando bem quisessem. Eram filhas de Têmis (Lei), que se sentara ao lado de Júpiter, em seu trono, para dar-lhe conselhos.
As erínias, ou fúrias, eram três deusas que puniam secretamente, com ferroadas, os crimes daqueles que burlavam os desafiavam a lei. A cabeça delas era coroada de serpentes. Tinham aspecto terrível e estarrecedor. Chamavam-se Aleto, Tisífone e Megera. Eram também conhecidas como as eumênides.
Nêmesis era também deusa da vingança. Representava a ira legítima dos deuses, em particular para com os soberbos e insolentes.
Pã, cuja morada favorita era a Arcádia, era o deus dos rebanhos e dos pastores.
Os sátrios eram divindades dos bosques e dos campos. Acreditava-se que possuíam o corpo coberto de pêlos consistentes, pequenos chifres na cabeças, e pés semelhantes a pés de cabra.
Momo era o deus do riso, e Plutão o deus da riqueza.

Seres e Monstros Relacionados:


- Cérbero
- Ciclope
- Grifo
- Hydra
- Hipogrifo
- Quimera
- Gorgona
- Medusa
- Minotauro
- Basilisco
- Fênix
- Salamandra
- Centauros
- Greias
- Sereias
- Ortros
- Satiros
- Tifon


Dados Bibliográficos


O livro de Ouro da Mitologia: Histórias Sobre Deuses e Heróis (A idade da Fabula), Thomas Bulfinch, Martin Claret, 2006.

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Esta descrito acima, de uma forma resumida o conteúdo da mitologia greco-romana, se fossemos descreve-la por total, renderia um livro e não valeria o esforço para os olhos dos leitores tibianos, que não dariam o devido valor ao escrito.
Erros, duvidas ou sugestões sobre o tópico, mande-me um MP ou faça um post no mesmo.
Então, ficamos por aqui.

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